sábado, 11 de agosto de 2012

HISTÓRIA DO CANDOMBLÉ E A SUA HIERARQUIA


História do Candomblé

O candomblé e uma religião que teve origem na cidade de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pelos negros iorubas. Seus deuses são os Orixás, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país: Essú, Ògun, Osossì, Osanyin, Obalúaye, Òsúmàré, Nàná Buruku, Sàngó, Oya, Oba, Ewa, Osun, Yemanjá, Logun Ede, Oságuian e Osàlufan.

O pai ou a mãe de santo é a autoridade máxima dentro do candomblé. Eles são escolhidos pelos próprios Orixás para que os cultuem na terra. Os orixás os induzem a isto, fazem com que as pessoas por eles escolhidas sejam naturalmente levadas à religião, até que assumam o cargo para o qual estão destinadas. Uma pessoa não pode optar se quer ou não ser um Pai ou Mãe de Santo se não acontecer durante sua vida fatos que a levem a isto. São pessoas que de alguma forma são iluminadas pelos Orixás para que cumpram seu destino.

Os Pais de Santo, normalmente, são donos de uma roça, ou seja, um lugar onde estão plantados todos os axés e no qual os Orixás são cultuados. Dentro da roça existe o barracão (assim denominado por causa dos negros que antigamente moravam em barracões), que é o lugar em que são feitos os grandes assentamentos (oferendas) para os deuses.

Hierarquicamente, existe, ainda, na roça um pai pequeno ou mãe pequena, que é o braço direito do Pai de Santo e é normalmente um filho ou filha da casa. Depois vem as Ekedes, são mulheres também escolhidas pelos Orixás para cuidar deles e ajudá-los. Embora seja considerada autoridade dentro da roça, não podem ser Yalorixás, visto que sua função já foi determinada e não há como mudar. A seguir vem os Ogans, que tocam o atabaques e ajudam o Babalorixá nos fundamentos da casa; a Ya Bace, que toma conta da cozinha, isto é, de todas as comidas dos Santos; a Ya Efun, dona do efun (pemba), e que está encarregada de pintas os Yaôs (iniciantes que estão recolhidos para fazerem o Orixá); e finalmente os filhos de Santos, que são as pessoas que “rasparam o Santo”, ou melhor, rasparam a cabeça para um Santo a pedido deste.

Às vezes o Santo, ou Orixá, incorpora em determinadas pessoas, mas não necessidade que haja esta “incorporação” para que uma pessoa raspe o Santo. Se a pessoa deve ou não raspar o Santo só pode ser sabido com certeza através do jogo de búzios do Pai ou Mãe de Santo que, diga-se de passagem, são os únicos que podem jogar búzios.

O candomblé é uma religião com uma vasta cultura e rica em preceitos. São pouquíssimas as pessoas que realmente a conhecem a fundo.È necessária muita dedicação e anos de estudo para se chegar a um conhecimento profundo da religião. Seus preceitos são todos fundamentados e qualquer um pode se dedicar ao seu estudo e desfrutar seus benefícios. Existe muita energia positiva no candomblé, e o seu culto pode trazer muita paz e felicidade. 

A antiga cidade de Ifé, ao sudoeste da atual Nigéria, deslumbrava desde o começo do século como capital religiosa e artística do território que cobria uma parte central da atual República do Daomé. É a fonte mística do poder e da legitimidade, o berço da consagração espiritual, e para onde voltaram os restos mortais e as insígnias de todos os reis iorubas.

A civilização de Ifé, ainda hoje, é pouco conhecida e apresenta uma criação artística variada do realismo, enquanto que a maioria da arte africana é abstrata. O material empregado na arte de Ifé espanta e abisma qualquer historiador, incluindo os próprios africanistas. Ao lado das esculturas em pedra e terracota(argila modelada e cozida ao fogo) tradicionais na África, estão as esculturas em bronze e artefatos em perola.

Uma das artes mais conhecidas é a de Lajuwa, que segundo o povo de Ifé permaneceu no palácio real, mostrando os vestígios em terracota, antes de ter sido redescoberta. Lajuwa foi o camareiro de Oni (soberano do reino de Ifé ou Aquele que Possui). A atribuição dessa terracota a Lajuwa não é estabelecida de maneira segura, entretanto a escultura foi preservada e conservou uma superfície lisa, ainda que o nariz tenha sido quebrado.

A maior parte das descobertas das obras foi feita nos BOSQUETES SAGRADOS: vastas extensões de terras situadas no coração da savana. Cada uma destas descobertas é consagrada a esta ou aquela divindade, entre elas: BOSQUETE SAGRADO DE OLOKUM: cobre uma superfície de 250 Há. Ao norte da saída da cidade de Ifé. É dedicado a OLOKUM, divindade do mar e da riqueza.

 BOSQUETE SAGRADO D’IWINRIN: encerra numeroso tesouro artístico, testemunhado, na maior parte, uma arte extremamente realista e refinada. Uma delas é de um personagem com 1,60 m de altura, sentado num banco redondo, esculpido em quartzo e provido com um braço curvado para dentro em forma de anel. Apóia o braço em um tamborete retângulo com quatro pés, sendo ladeado por dois outros de igual tamanho natural, um dos quais tem na mão a extremidade de uma vestimenta cortada.
Supõe-se que o artista tenha manuseado a argila crua em separação. Depois de concluído foi seca ao sol e cozida numa imensa fogueira ao ar livre, obtendo uma terracota de cor uniforme.

 BOSQUTE SAGRADO OSONGONGO: os arqueólogos descobriram uma variedade de esculturas de argila cozida e a maior parte de uma mesa micácea. Entre elas está a cabeça da própria OSONGOGON, porém menos refinada do que a de LAJUWA.
Ao lado desta escultura, há numerosas outras representando personagens com deformações físicas, uma delas com elefantíase nos testículos (doença ligada intimamente ao espírito dos negros e à impotência sexual), objeto de tratamento com rituais especiais. Nos funerais, a liturgia era feita por um sacerdote da antiga sociedade ORO, tida aos “ocidentalizados” como forma monstruosa.
O principal achado e o vaso do ritual destes funerais, decorado em relevo. Revela certos ritos e insígnias religiosas de Ifé. Vêem-se com os efeitos: Edans (bastões de bronze, utilizados pelos membros da Sociedade OGBONIS na cerimônia secreta), um bastão de ritual com uma espécie de espiral saliente em ambos os lados, um tambor, um objeto com dois crânios na base, um machado e dois personagens sem cabeças. 

 BOSQUESTE SAGRADOS DE ORE: possue abundantes esculturas de homens e animais. O grupo principal é constituído de duas estátuas humanas, a maior é chamada IDENA, o porteiro.
IDENA usa um colar de perolas (contas), diferente dos demais usados em estátuas de terracota. Na cintura ostenta um laço e tem as mãos entrelaçadas. A cabeleira não é esculpida, mas representada por pregos de ferro fincados, como acontece na arte de Ifé. -BOSQUETE SAGRADO DE ORODI: encontra-se nele uma estátua de pedra com a cabeça e o corpo enfeitado com pregos, similares aos que ornam Idena. Tem na mão direita uma espada e na esquerda um abano. Está situada em Enshure, província do Ado Ekiti.

O grande Deus Olodumaré enviou Osalufã (orixá) para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 dedos e um cmaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por ultimo, colocaria o camaleão para saber se estava firme.

Osalufã foi avisado para fazer uma oferenda ao Orixá Essú antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um Orixá Funfun, Oxalufã se achava acima de todos e sendo assim, negligenciou a oferenda. Essú descontente , resolveu vingar-se de Osalufã, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo alternativa Osalufã furou com seu Apaasoro o tronco de uma palmeira. Um líquido refrescante dela escorreu, era o vinho de palma. Ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.

Olodumaré, vendo que Osalufã, não cumpriu sua tarefa, enviou Odùdùwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Osalufã estava embriagado, Odùdùwa recebeu o direito de vir e criar o mundo. Após Odùdùwa cumprir sua tarefa, os outros deuses vêm se reunir a ele, descendo dos céus graças a uma corrente que ainda se podia ver, segundo a tradição, no BOSQUE DE OLOSE, até há alguns anos.

Apesar do erro cometido, uma nov chance foi dada a Osalufã: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigíveis, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.

Odùdùwa interveio novamente, anulou os monstros gerados Osalufã e criou os homens bonitos, sãos e vigorosos, que foram insuflados com vida por Olodumaré.

Esta situação provocou uma guerra entre Odùdùwa e Osalufã. O ultimo foi derrotado e então Odùdùwa tornou-se o primeiro ONI (rei) de Ifé. Distribuiu seus filhos e os enviou para criar novos e vários reinos fora de Ifé.

Mais tarde os Orixás retornaram a Orum, deixando na terra seus conhecimentos e como deveriam ser cultuados seus toques, comidas e costumes, para que fossem cultuados pelos seus descendentes. Então o ser humano começou a fazer pedido aos Orixás e para que cada pedido fosse atendido eles ofereciam comida em troca.

Ao contrario do que se pensa, nem todos os pedidos são atendidos, embora os Orixás sempre aceitem as oferendas. Quando um orixá recebe um pedido, ele o leva a Olodumaré e este decide se o pedido vai ou não ser atendido. Este julgamento vai ser baseado no merecimento da pessoa que faz o pedido.

O povo continua fazendo oferendas aos Orixás até hoje, pois os Orixás procuram sempre fazer o melhor para as pessoas.

O círculo dos deuses é constituído segundo o número 16, número sagrado no candomblé. Ele se encontra em toda parte: no numero de búzios, no númerode chamas da lâmpada dos sacrifícios, na numeração dos membros físicos e psíquicos, quer dizer, das forças e das partes que possui o homem na organização hierárquica.

HIERARQUIA NO CANDOMBLÉ

Os Cargos dentro da casa de candomblé.
 
O candomblé é uma religião que muito teve que lutar pra chegar até os dias de hoje, um dos fatores que manteve a sua sobrevivência foi a hierarquia.

A hierarquia dentro de uma casa de candomblé sempre foi inquestionável e está . 
Primeiro vamos ver os cargos que também designam uma hierarquia dentro de uma casa de Ketu:
  1. Yalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
  2. Yaegbe/baegbeé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
  3. Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé.
  4. Iyakekere Babakekere: Mãe / Pai pequeno do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
  5. Ojubonã: É a mãe criadeira.
  6. Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú.
  7. Iyaefun / Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iyawos.
  8. Iyadagan: Auxilia a Iyamoro.
  9. Iyabassê: Responsável no preparo dos alimentos sagrados.
  10. Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
  11. Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de "cantar folhas.
  12. Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
  13. Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
  14. Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
  15. Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar recolhido.
  16. Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
  17. Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Kosí Ewé, Kosí Orixá.
  18. Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hierarquia.
  19. Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Trabalha em conjunto com Iyalorixá / Babalorixá, iniciados e Ogans. Não pode errar.
  20. Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
  1. Iyalorixá ou Babalorixá: A palavra iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
  2. Iyaquequerê (mulher): mãe pequena, segunda sacerdotisa.
  3. Babaquequerê (homem): pai pequeno, segundo sacerdote.
  4. Iyalaxé (mulher): cuida dos objetos ritual.
  5. Agibonã: mãe criadeira supervisiona e ajuda na iniciação
  6. Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
  7. Iyabassê: (mulher): responsável pela preparação das comidas de santo
  8. Iaô: filho-de-santo (que já incorpora Orixás).
  9. Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação.
  10. Axogun: responsável pelo sacrifício dos animais. (não entram em transe).
  11. Alagbê: Responsável pelos atabaques e pelos toques. (não entram em transe).
  12. Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
  13. Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá" e na Angola, é chamada de "makota de angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil.
Lembro aqui que o primeiro povo a chegar no Brasil, foram os Banto (ou Bantu), o segundo; Os Nagô, trazendo a Nação Ketu e por último os Ewê-Fon que aqui passaram a ser denominados como Djeje, hoje uma grande Nação.
 
A hierarquia do candomblé Jeje:
  1. Doté é o pai-de-santo, cargo ilustre do filho de Sogbô
  2. Doné é a mãe-de-santo, cargo feminino na casa Jeje, similar à Yalorixá
Os vodunses da família de Dan são chamados de Megitó, enquanto que da família de Kaviuno, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné
No Jeje-Mina
  1. Toivoduno
  2. Noche
No Kwe Ceja Undé
  • Gaiacú, cargo exclusivamente feminino
  • Ekede
Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados: Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji = "altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo é o Runtó que é o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Rumpi e Lé são Jeje. No Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.
A hierarquia do candomblé Bantu :
 Este povo chegou ao período colonial cuja economia era a cana de açúcar 
Títulos Hierárquicos Bantu, Angola, Congo
  • Tata Nkisi - Zelador.
  • Mametu Nkisi - Zeladora.
  • Tata Ndenge - pai pequeno.
  • Mametu Ndenge - Mãe pequena (há quem chame de Kota Tororó, mas não há nenhuma comprovação em dicionário, origem desconhecida).
  • Tata Nganga Lumbido - Ogã, guardião das chaves da casa.
  • Kambondos - Ogãs.
  • Kambondos Kisaba ou Tata Kisaba - Ogã responsável pelas folhas.
  • Tata Kivanda - Ogã responsável pelas matanças, pelos sacrifícios animais (mesmo que axogun).
  • Tata Muloji - Ogã preparador dos encantamentos com as folhas e cabaças.
  • Tata Mavambu - Ogã ou filho de santo que cuida da casa de exu (de preferência homem, pois mulher não deve cuidar porque mulher menstrua e só deve mexer depois da menopausa, quando não menstrua mais, portanto, pelo certo as zeladoras devem ter um homem para cuidar desta parte, mas que seja pessoa de alta confiança).
  • Mametu Mukamba - Cozinheira da casa, que por sua vez, deve de preferência ser uma senhora de idade e que não menstrue mais.
  • Mametu Ndemburo - Mãe criadeira da casa (Ndemburo = runko).
  • Kota ou Maganga - Em outras nações EKEJI (todos os mais velhos que já passaram dos sete anos, mesmo sem dar obrigação, ou que estão presentes na casa, também são chamados de Kota).
  • Tata Nganga Muzambù – babalawo - pessoa preparada para jogar búzios.
  • Kutala - Herdeiro da casa.
  • Mona Nkisi - Filho de santo.
  • Mona Muhatu Wá Nkisi - Filha de santo (mulher).
  • Mona Diala Wá Nkisi - Filho de santo (homem).
  • Tata Numbi - Não rodante que trata de babá Egun (Ojé).
 
Sacerdotes na África
BANTU (ANGOLA-KONGO).
  • Kubama.................. adivinhador de 1a categoria.
  • Tabi.................... adivinhador de 2a categoria.
  • Nganga-a-ngombo......... adivinhador de 3a categoria.
  • Kimbanda................ feiticeiro ou curandeiro.
  • Nganga-a-mukixi......... sacerdote no culto de possessão (Angola).
  • Niganga-a-nikisi........ sacerdote do culto de possessão (Kongo).
  • Mukúa-umbanda........... sacerdote do culto de possessão (Angola-Kongo).
  Divisão Sacerdotais no Brasil:
(ANGOLA-KONGO)
  • Mametu ria mukixi...... sacerdotisa no Angola.
  • Tateto ria mukixi...... sacerdote no Angola.
  • Nengua-a-nkisi.......... sacerdotisa no Kongo.
  • Nganga-a-nikisi......... sacerdote no Kongo.
  • Mametu ndenge.......... mãe pequena no Angola.
  • Tateto ndenge.......... Pai pequeno no Angola.
  • Nengua ndumba........... mãe pequena no Kongo.
  • Nganga ndumba........... pai pequeno no Kongo.
  • Kambundo ou Kambondo.... todos os homens confirmados.
  • Kimbanda................ Feiticeiro, curandeiro.
  • Kisasba................. pai das sagradas folhas.
  • Tata utala.............. pai do altar.
  • Kivonda................. Sacrificador de animais (Kongo).
  • Kambondo poko........... sacrificador de animais (Angola).
  • Kuxika ia ngombe........ Tocador (congo).
  • Muxiki.................. tocador( Angola).
  • Njimbidi................ cantador.
  • Kambondo mabaia......... responsável pelo barracão.
  • Kota.................... todas as mulheres confirmadas.
  • Kota mbakisi............ responsável pelas divindades.
  • Hongolo matona.......... especialista nas pinturas corporais.
  • Kota ambelai............ toma conta e atende aos iniciados.
  • Kota kididii............ toma conta de tudo mantém a paz.
  • Kota rifula............. responsável em preparar as comidas sagradas.
  • Mosoioio................ as (os) mais antigas.
  • Kota maganza............ titulo título alcançado após a obrigação de 21 anos.
  • Maganza................. título dado aos iniciados.
  • Uandumba................ designa a pessoa durante a fase iniciatória
Ndumbe.................. designa a pessoa não iniciada

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